As proteínas podem ser entendidas como blocos que participam da construção do organismo. Não é à toa que são conhecidas como alimentos construtores.
O termo proteína deriva do grego proteíos, "que tem prioridade", "o mais importante". Estão presentes na estrutura dos tecidos, nas enzimas e nos hormônios. Atuam na defesa contra infecções, sob a forma de anticorpos.
O grande interesse na proteína, como fonte de saúde e energia é que ela está diretamente ligada à formação e manutenção da massa muscular. A quantidade de energia que uma pessoa gasta para manter suas funções vitais em repouso recebe o nome de Taxa Metabólica Basal. E quanto mais massa muscular, maior é a taxa metabólica e maior é o gasto de energia. Assim, o resultado final é um menor estoque de gordura corporal.
Resumindo, a massa muscular é uma verdadeira usina, responsável pela capacidade que o organismo tem de gastar energia.
Nossa! Deu até vontade de malhar!!! Mas, continuando.....
Através da ingestão de proteínas de boa qualidade (lê-se carnes magras, proteínas vegetais) e também da atividade física podemos prevenir a perda da massa magra, efeito indesejável presente em uma série de tratamentos para emagrecer. E quando a massa muscular diminui, a gordura corporal aumenta proporcionalmente. Com menos massa muscular, queimamos menos calorias e se estabelece um círculo vicioso.
Devido à sua estrutura química, a proteína é digerida mais lentamente, fazendo com que você fique saciado por mais tempo.
Além do tempo de digestão, os aminoácidos que formam as proteínas originam os neurotrasmissores, especialmente a serotonina. A serotonina é conhecida como o neurotrasmissor do bem-estar e da saciedade.
A recomendação diária de proteínas, para um adulto saudável, é de 0,8g para cada quilo de peso. Ou seja, uma pessoa que pese 60kg deve ingerir no mínimo 48g de proteína por dia.
O Dr. David Heber, em seu livro A Dieta de Los Angeles, recomenda que 29% das calorias totais que você ingere venha de fontes proteicas, pois, ainda segundo o autor, a proteína atua no mecanismo de sinalização da fome no cérebro, gera mais calor, queima mais calorias depois de ingerida e contribui para constituir massa corporal magra.
Mas também não precisa achar que se você consumir mais proteína que o recomendado o seu resultado será mais rápido. Muito pelo contrário, o excesso de proteína na dieta deve ser evitado, pois sobrecarrega os rins e o fígado. Além disso, não existem vantagens no consumo maior que o recomendado. O organismo não consegue armazená-las para uso futuro sob forma protéica. Elas são transformadas em carboidratos e utilizadas como energia ou armazenadas sob forma de gordura.
Se com adultos as quantidades devem ser respeitadas, com as crianças os cuidados devem ser multiplicados. Elas não têm aparelho digestivo e renal maduro, têm necessidades especiais e devem receber as proteínas da sua alimentação tradicional.
Abraço
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